A chuva de Santo Antônio

Pelos meados da década de 1950, houve uma medonha seca pelas regiões profundas de Minas Gerais, narrava o Agenor. Contava-se para mais de 6 meses sem sequer uma chuva molha-bobo. O vento levantava a poeira fazendo caracóis que tocavam os céus. As margens do velho rio Piranga trincavam à medida que suas águas regrediam. AoContinuar lendo “A chuva de Santo Antônio”

O dia do bem

Fui vacinado com a vacina contra a COVID, já há um tempo torcendo que a imunização avançasse idades abaixo, feliz, eu recebia a comunicação via whatsapp através do meu irmão. O agendamento estava disponível para as pessoas a partir de 40 anos. Não hesitei, dentro do carro estacionado na rua, iniciei imediatamente o agendamento doContinuar lendo “O dia do bem”

Eso no existe

A nossa boa (nem tão boa assim) e velha política tupiniquim sempre nos surpreende, para bem ou para mal, isso é comum e todos já se acostumaram. O que é um erro. No entanto, por vezes nos surpreende de forma neutra, nem bom, nem ruim, mas de forma curiosa. Como o caso da deputada JoiceContinuar lendo “Eso no existe”

Bendita seja a narrativa, a palavra

Os tempos de polarização, acirrados imbróglios políticos, as tensões pandêmicas nos trouxeram uma CPI, a da COVID, mais visível, discutida e questionada que as demais, tal CPI nos evidenciou um termo comum usado ora lá, ora cá, o termo “narrativa”. Tristemente colocado em contextos nada gloriosos, diferentemente da linha histórica do vocábulo. Narrativa, somente paraContinuar lendo “Bendita seja a narrativa, a palavra”